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Os aeroportos fizeram seu papel durante a Copa?

Durante a Copa do Mundo foi visto o grande numero de pessoas chegando e saindo do Brasil. Mas será que as obras que foram programadas para os aeroportos foram concluídas?
Aeroporto de Cuiabá
A resposta a essa pergunta pode não ser a esperada. Pois assim como os estádios, houve uma correria enorme para terminar os aeroportos em todo o Brasil.
Segundo o jornal Estadão, foram investidos R$: 11,3 bilhões entre 2011 e 2014, em reforma e construção de novos aeroportos. Porem nenhum aeroporto da Infraero ficou 100% pronto para Copa.
 A Infraero administra oito aeroportos, são eles: Afonso Pena (Curitiba), Confins (Belo Horizonte), Deputado Luis Eduardo Magalhães (Salvador), Eduardo Gomes (Manaus), Galeão (Rio de Janeiro), Marechal Rondon (Cuiabá), Pinto Martins (Fortaleza) e Salgado Filho (Porto Alegre).
E cerca de seis aeroportos estão atrasados e passando por reformas, são eles: Confins, Cuiabá, Curitiba, Salvador, Porto Alegre e Fortaleza. Entre eles, os aeroportos que estão mais atrasados são o de Fortaleza, Porto Alegre e Curitiba.
Congonhas, Guarulhos
O Aeroporto de Porto Alegre onde somente 1,85% da obra no terminal de passageiros ficou pronta e 20,64% do sistema de pátio e pista. E em Fortaleza, onde foram executados apenas 15,62% da reforma do terminal de passageiros.
Esses dois aeroportos só tem data para ficarem prontos em 2016 ou em 2017. Segundo a Infraero, alguns dias antes do inicio da Copa já se trabalhava com dois cronogramas, um pré e um pós Copa.
No Rio Grande do Sul e no Paraná, os aeroportos que iriam ficar prontos para Copa, só irão funcionar em 2016, ano que se iniciarão as Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Algumas localidades, como no Ceará, as obras do Modulo Operacional ficaram prontas há pouco tempo e já serão desativadas, devido à sazonalidade do fluxo de turistas.
Das 36 intervenções que a Infraero iria fazer em 13 aeroportos em todo país, dez foram abandonadas. Segundo a Infraero, apenas 11 estão concluídas (30,5%), quatro estão incompletas (11%) e outras 11 só ficaram prontas depois da Copa (30,5%).
Já a realidade dos aeroportos privatizados a realidade não é outra. O aeroporto de Viracopos, em Campinas, foi o único a não entregar as obras no prazo previsto.
Contudo, a inquietação gerada é fato do por que essas obras não foram construídas dentro do prazo estipulado e também pra onde foi todo investimento que deveria garantir a entrega dentro dos prazos.

A falta de compromisso com a entrega dos aeroportos deixa uma imagem negativa para os brasileiros e para todos os estrangeiros que vieram ao Brasil. A imagem negativa para os estrangeiros se refere aos inúmeros tapumes espalhados pelos aeroportos e a falta de comodidade.
E para os brasileiros a imagem negativa se dá pelo fato de não sabermos onde está o nosso dinheiro que foi investido, que poderia ser empregado em inúmeras outras melhorias.
O mais intrigante que os aeroportos não fizeram o seu papel, que era de ser útil durante a Copa do Mundo, tal momento que estaríamos congestionados de turistas e eles irão ser a válvula de escape.
E agora nos resta esperar que os aeroportos sejam concluídos e virem meros espaços de contemplação, pois não haverá um fluxo tão grande que utilize todas as dependências, assim como as antigas como as novas.

Referências
SAMPAIO, Lucas.  Nenhum aeroporto da Infraero ficará 100% pronto para Copa. Disponível em < http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/05/1454211-nenhum-aeroporto-da-infraero-ficara-100-pronto-para-a-copa.shtml> Acesso em: 16 de julho de 2014.
DOCA, Geralda. Obras em seis aeroportos só ficam prontas após a Copa. Disponível em < http://oglobo.globo.com/economia/obras-em-seis-aeroportos-so-ficam-prontas-apos-copa-12123064> Acesso em: 16 de julho de 2014.

DUARTE, Fernando. Obras em aeroportos da Bahia só ficam prontas após a Copa. Disponível em < http://atarde.uol.com.br/bahia/noticias/1571120-obras-em-aeroportos-da-bahia-so-ficam-prontas-apos-a-copa> Acesso em: 16 de julho de 2014.

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